Resumarket

é com muito orgulho que venho anunciar um marco nesse site.

como poucos sabem, nesse final de semana aconteceu a Startup Weekend na ESPM. isso nada mais é do que um evento que reúne developers, designers e empresários com idéias para discutirem e criar, em 54 horas, um prototipo dessa idéia para apresentar pars uma banca de venture capitalists.

com isso em mente, levei a idéia desse site e fiz o pitch. a idéia ficou entre as 10 maria votadas e montamos uma equipe paradesenvolver o projeto.

passos por várias etapas de validação e pivot e chegamos num modelo que parece funcionar.

ele é um marketplace de resumos de conteúdo acadêmico. os usuários enviam conteúdo e recebem pelos acessos a eles. os acessantes avaliam a qualidade do conteúdo e ele é reprecificado em função disso. quem tem os melhores resumos cobra mais por isso e recebe um reconhecimento.

quem só consome resumos financia a produção dos mesmos.

quem puder, seria interessante ouvir a opinião de vcs a respeito nos comentários.

obrigado pela inspiração e pelo apoio

Aos Colegas de Macro

Meus caros.... quinta precisamos ler o caso da Bolívia e o texto mais importante para a aula é justo o que não tem em pdf....

acontece que eu achei o pdf.

divirtam-se:

http://salsa.babson.edu/Pages/Articles/Chapter5_Sachs.pdf



Atualização do Site

Como alguns devem ter percebido, estou com alguns problemas no direcionamento das páginas. Acontece que os servidores estão transferindo o blog para o domínio kraussfiles.com.

Acredito que amanhã já estará tudo sob controle.

O link para a página de disciplinas pode ser acessado aqui:

http://goo.gl/YtJzv

App Sumo

Como os que seguem o blog sem ir direto para a página de matérias devem ter notado, surgiu um gadget aqui do lado esquerdo.

Trata-se do App Sumo, um site que eu sempre via por ai mas nunca havia entrado. Esses dias entrei e descobri qual é o esquema dele. O objetivo dele é bem parecido com o do blog: disseminar conhecimento.

Funciona como se fosse um site de compras coletivas mas voltado a conhecimento e tutoriais online. Dos assuntos que já vi lá temos Web Analytics, SEO, pesquisa de marketing online, teste de produto, colaboração e ferramentas diversas.

Fica ai a dica para quem quiser uma fonte boa de conhecimento em diversas ferramentas.



Value Based Marketing

Sempre houve uma rixa entre as pessoas das Finanças e as pessoas do Marketing. Os primeiros, dizem que criar valor é aumentar o preço das ações da empresa, os últimos dizem que é entregar uma solução que gere bem-estar para o cliente.

Afinal, quem está certo? Melhor ainda, existe certo? Essa talvez seja uma briga que nunca termine pois cada um dos lados olha para um stakeholder diferente. Há, porém, alguma coisa no meio dos dois. Algo que agrade ambos os lados.

Não sei quem aqui já fez a eletiva de Métricas de Marketing, mas nela somos apresentados para um autor chamado Peter Doyle. Ele dá ao Marketing uma visão que enxerga não só o cliente, mas também o impacto do cliente no preço da ação e, por conseqüência, o acionista.

A idéia é simples: as ações de Marketing devem ser mensuradas e investidas de forma que maximize não só o valor ao cliente, mas também o valor ao acionista. Dessa forma, são propostas métricas que vão das pesquisas de mercado até o DFC da empresa.

O começo da tese vem da ligação entre as três grandes áreas em questão. Marketing, Finanças e Operações são, essencialmente, as partes da organização que geram valor diretamente. Como Operações considera também a área de RH e TI.

Startup Lessons Learned


Gazeta Vargas, em parceria com o Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV, promoverá dia 23 de maio a tramissão do Startup Lessons Learned, conferência organizada anualmente por Eric Ries!
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Bem vindo à página de registro para a Startup Lessons Learned simulcast de São Paulo, que será realizado na FGV-EAESP. O evento acontece originalmente em São Francisco, Califórnia, e será trasmitido ao vivo via streaming.
Ao 12:45 do dia 23.05 começaremos a transmissão das palestras no prédio da FGV, localizado no bairro Bela Vista. Você pode acessar o local pela Av. 9 de Julho, 2029 e pela Rua Itapeva, 432. A sala será a 905.
Por favor, faça seu cadastro pelo site para que nós possamos saber quantas pessoas estarão presentes. O nome, empresa e email que forem fornecidos por vocês serão passados ao organizador da conferência internacional (Eric Ries). Não se preocupe, não enviaremos spam para nínguem nem compartilharemos suas informações com terceiros.
OBS: Todas as palestras serão em inglês e não haverá tradução simultânea.
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O Startups Lessons Learned está em sua segunda edição, e contará com palestrantes como Steve Blank (prof. em Stanford, empreendedor serial, e criador do conceito de "customer development" ), Eric Ries ("The Lean Startup"), Suneel Gupta (VP do Groupon), Drew Houston (co-fundador do DropBox), entre outras referencias em empreendedorismo e inovação. A lista completa de palestras e paineis esta disponível no site do evento: http://www.sllconf.com/speakers.
Palestrantes confirmados:
  • Eric Ries, The Lean Startup (@ericries)
  • Brad Smith, President and CEO, Intuit (@IntuitInc)
  • Mitch Kapor (@mkapor)
  • Steve Blank (@sgblank)
  • Suneel Gupta, VP Product, Groupon (@guptathink)
  • Drew Houston, Co-Founder and CEO, Dropbox (@drewhouston)
  • Clara Shih, Founder and CEO, Hearsay Social (@clarashih)
  • Janice Fraser, Lean User Experience Residency (@clevergirl) 
  • Manuel Rosso, Founder, Food on the Table (@manuelrosso)
  • Dave Binetti, Founder and CEO, Votizen (@dbinetti)
  • Roy Bahat, President, IGN Entertainment (@roybahat)
  • Pascal-Louis Perez, VP Engineering and CTO, Wealthfront (@pascallouis)
  • Tim McCoy, Dir, Integrated Product Development, Cooper (@seriouslynow)
  • Jeff Gothelf, Dir of User Experience, TheLadders.com (@jboogie)
  • Josh Seiden, Program Dir, LUXr NYC (@jseiden)
  • Zach Larson, Entrepreneur/Former CPO, SideReel (@zachlarson)
  • Tony Ford, Dir of Engineering, IGN Entertainment (@tony4d)
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Para mais informações sobre a Startup Lessons Learned Conference, visite http://www.sllconf.com

Confirme sua presença no evento pelo link:

Open Courses

Está na moda disponibilizar o material dos cursos na internet!


A moda que começou no MIT se estendeu para o resto do mundo. Tanto foi que criaram até uma entidade para monitorar e centralizar esse tipo de atividades promovida pelas universidades. Para quem tiver interesse, esse é o link da entidade, o Open Course Ware Consortium: 


http://ocwconsortium.org/courses/ocwsites


É legal ver como a mentalidade das instituições está mudando. Antes e ainda em muitas delas, TER o conhecimento ou a patente dele era o grande diferencial competitivo e gerador de prestígio. Agora, mais do que nunca, estão percebendo que bom não é o que tem, é o que SABE criar. Aos mais céticos, acreditem: isso é o grande pressuposto por trás do movimento open source presente nos softwares. Liguem os pontos e vejam por quê algumas companhias vão bem melhor do que outras no longo prazo(leia-se microsoft e Oracle ou Google, por exemplo). Chega de divagar sobre competitividade, depois eu escrevo um post sobre open source.


Voltando aos cursos online; não vou entrar muito a fundo no mérito do ensino à distância pois é uma discussão que possui diversos pontos de vista, mas resumirei o meu.


Algumas vantagens e implicações

  • Autonomia - Você tem autonomia de estudar o que quiser e quando quiser, ninguém vai te cobrar nem nada, por isso, a consequência é uma caraga de responsabilidade muito maior. Acaba que a autonomia vem tanto para as coisas boas como para as ruins(perceber que gastou tempo e não aprendeu muito). Além do que, lembre-se que ao final da faculdade, será você e você mesmo! Autonomia é imprescindível
  • Maturidade - Uma vez que está nessa sozinho, ou sem um mentor, é preciso aprender a pesquisar. Isso requer um perfil de curiosidade acima da média, mas vale o risco tentar.
  • Redes de aprendizado - Alguém ja ouviu falar de um livro chamado Sociedade sem Escolas? Se não ouviu, ouça; melhor ainda, leia!

Não tive intenção de aprofundar no assunto, só salientar alguns pontos. Como considerações finais, acho que esse movimento de open courses é um pouco controverso. Me parece ser uma forma cool de introduzir os cursos à distância numa sociedade que cria bastante polêmica sobre eles. Começa disponibilizando material de aula, depois, vídeos, daí, quando vai ver, já tem o curso todo online e estão vendendo o acesso a determinadas partes do material. 

Abaixo os links de alguns OCWs. O básico do básico, Yale, com um canal no youtube para os cursos e um site para baixar os materiais. Ruim é que nem sempre a bibliografia está disponível no site por causa dos copyrights. Porém, nada que uma busca bem feita no Google não resolva. Creative Commons ainda vai chegar às editoras...



http://oyc.yale.edu/economics


http://www.youtube.com/yalecourses


Um exemplo aqui do Brasil é a Unicamp:


http://ocw.unicamp.br/index.php


Aqui há poucos cursos e eles tem um formato meio estranho de baixar uma espécie de Wire-frame do curso em um arquivo compactado. Talvez algumas pessoas tenham problemas com esse formato, mas acho válido colocar essa barreira. Só se dá bem num curso desses quem, à frente do problema, consegue achar uma solução por conta própria. rsrs

Apps Para Economistas/Administradores

Num desses dias, recebi pelo twitter um link interessante. Tratava-se do prêmio de apps do Banco Mundial. Adivinha para quem eram? Para policy shapers, agências reguladoras e, principalmente, para nós, estudantes.


Para quem está fazendo as eletivas do PAE, é uma ferramenta interessante para se ter nas aulas de economia internacional.


Esse é o link da mateŕia no próprio World Bank:
http://goo.gl/hlerP


Para os que têm preguiça de ir lá conferir(eu sei que é a maioria), segue um resumão de cada um dos aplicativos:


Stat Planet:
http://www.statplanet.org/


Trata-se de um visualizador de dados. Para os que não sabem, é costume pelo mundo deixar as bases de dados disponíveis, como citado no post do Wolfram Alpha. Por isso, as bases de dados do próprio banco mundial estão disponíveis para consulta e desenvolvimento de Apps. Percebi muita semelhança desse aplicativo com o Google Public Data, mas acho que as divisões que se pode fazer nesse são um pouco mais interessantes, dado que o foco é pesquisa e não a metalinguagem de visualização e cruzamento de bases de dados.


Development Time Lines 
http://devtimelines.appspot.com/


Esse nada mais é do que uma tabela dinâmica que agrega dados de diversas fontes a respeito de eventos pelo mundo. Como eventos, entede-se choques econômicos não normais, tais como catástrofes, instabilidades políticas e etc. Na parte do Brasil não há quase nada.... vai ver é pelo fato de aqui não termos muita coisa além do IPEA DATA e do IBGE como principais bases de dados.


Your Topia 
http://www.yourtopia.net/


Esse é mais um aplicativo para ensinar geopolítica básica do que para fazer análises cabulosas de dados e descobrir tendências. O que ele faz é o seguinte: pergunta ao usuário quais áreas de ecnomia ele investiria, quais seriam as prioridades de seu governo e coisas do gênero. No final, ele "simula" um país(YourTopia) e compara com a base de dados dessas mesmas informações referentes a países reais e mostra qual dos países reais é o que mais se parece com a sua utopia. Quando fiz consegui Finlândia.... talvez pelo fato de ter focado o investimento da educação em desenvolvimento de pesquisadores rsrs. Vejam o aplicativo e coloquem nos comentários os países que mais se aproximarem dos seus e por quê acham que deu esse país.





Caso Barilla

Para quem está fazendo supply-chain com o professor Manoel Reis;


Na próxima aula, será discutido o caso Barilla. Se vc não tiver tempo de ler o caso por completo, aqui vai um resumo com os pontos principais:


https://docs.google.com/document/pub?id=1VtxinkgztCJIkBQKuMtI4R4uSGtzvQWv4Y2YgqwSpwU


Para quem sempre fica com medo de uma resolução/discussão de caso, essa é uma metodologia que o professor Claudio, de Private Equity passou:


https://docs.google.com/leaf?id=1SGBDWv4A5PANIRA6yVZIQy34DZjYKeHkHxDtRvaafwgSXpDVjC3dNS8DCLIK&hl=en

Wolfram Alpha

Por indicação de um amigo, descobri esse site:


Wolfram Alpha


Não sei definir ao certo o que é ele, mas é algo entre um mecanismo de busca e um agregador de bases de dados... mais conhecido como um answer engine. Quem tiver interesse por isso, vale a pena conferir também o Vark.com, porém muito mais simples e social. Muito legal seria se no Brasil houvesse bases de dados publicamente disponíveis como nos EUA. Aliás, foi disso que o professor Claudio Furtado reclamou numa das aulas de Private Equity. 


Para ter uma noção do que é esse Wolfram Alpha, se entrar com o termo de pesquisa "petrobras"(lembrando que a Petro tem papéis negociados nos EUA), olha o que ele faz:


http://www.wolframalpha.com/input/?i=petrobras


Isso é válido para todas as empresas de capital aberto dos EUA, pois a base de dados com os demonstrativos financeiros é tal que permite uma fácil indexação... ao contrário daquela que temos na Bovespa, que precisa de um programa muito bizarro para conseguir abrir... e a interface é pior ainda.


Olhem essa resposta:


Temperatura em Londres quando Ghandi morreu....


http://www.wolframalpha.com/input/?i=temperature+in+london+when+ghandi+died&a=*DPClash.CityE.london-_**London.GreaterLondon.UnitedKingdom-.dflt-&a=*DPClash.PersonE.ghandi-_*IndiraGandhi-


Voltando à Petrobras, o Wolfram faz praticamente um trabalho de Fin I só entrando o nome da empresa. Imagine o nível de picaretagem que não haveria na Escola se a bovespa tivesse os dados disponibilizados da mesma forma?


Deixo aí a ferramenta, usem com sabedoria.



Human Capital - Gary S. Becker

É muito fácil dizer que o futuro de qualquer país está na educação. Muitos que dizem isso falam simplesmente por ser consenso ou por que tem uma leve noção de como isso impacta a economia.


Para aqueles que quiserem ir um pouco além desse argumento raso, recomendo ver o curso do professor Gary S. Becker, Nobel de 92 e atual professor de economia na University  of Chicago - Booth School of Business, que foi disponibilizado por ele mesmo no youtube. Trata-se de uma gravação de seus alunos ao longo do semestre todo. Nas descrições dos vídeos estão, também, a bibliografia da aula e as anotações dos alunos. Foi esse o curso que garantiu a ele o Nobel, para quem quiser ler o artigo enviado à academia, é só clicar no link: http://goo.gl/zC4Fq


Abaixo está a segunda aula do curso, na qual começa a explicar um modelo simples de como a renda é uma função do capital humano empregado e desenvolvido num país. Ele começa de um modelo bem simples em que cada adulto não tem distinção de gênero, mas tem, por definição um filho. Ao longo das aulas vai trazendo o modelo para mais perto da realidade.







A playlist das aulas pode ser enontrada aqui:
http://www.youtube.com/view_play_list?p=9334868E7A821E2A

Beta and the Banana Birds

Nos cursos de ADM e ECO, o beta é uma coisa que de uma forma ou de outra sempre estará presente. Começa em finanças I com o CAPM e aparece em quase todas as matérias do CFC ao longo do curso.

Em Fin I, a explicação dada é bastante técnica e muita gente não entende o que é o CAPM nem o que é o beta. Em Private Equity, usamos um outro livro que tem uma ótima explicação metafórica do que é o beta.

Basicamente é a estória de uma comunidade de

  • 100 habitantes em que cada um tem uma ilha com 100 bananeiras.
  • Cada bananeira produz 200 bananas/ano
    • O que nos dá um total de 2 milhões de Bananas por ano
  • Essas quantidades são dadas e fixas, o que é uma das premissas do CAPM, os ativos são dados e fixos. 
  • Os indivíduos são racionais e insaciáveis de modo que ter mais bananas é melhor do que ter menos bananas, por mais que eles já estejam sem fome. 
  • A utilidade marginal das bananas é decrescente. A utilidade agregada pela centésima banana é menor do que a utilidade agregada pela primeira banana. Da mesma forma que a história do Adam Smith sobre o copo d'agua no deserto; 
  • Todo ano, uma passarinhada ataca metade das ilhas e come toda a produção presente nelas. 
    • As ilhas sofrem disso aleatoriamente
    • Esse ponto caracteriza o risco de mercado, que estará presente em qualquer tipo de investimento que for feito
    • Por causa disso, a produção mundial esperada é de 1 milhão de bananas por ano, sendo que o outro dos 2 milhões é comido pelos pássaros
    • Lembre que cada bananeira produz 200 bananas/ano. Com os pássaros, há 50% de chance de produzir 200 e 50% de produzir 0; resultando numa produção esperada de 100 bananas/ano
O gráfico mostra a curva de utilidade das bananas(não é a reta AD, mas a curva AD... por mais errada que esta frase esteja). Lembrando que a primeira banana adiciona grande utilidade ao nativo e a utilidade marginal vai caindo.
    • Dado que a produção esperada é de 10 mil bananas e que, sem diversificação, há 50% de chance de conseguir 20 mil e 50% de conseguir 0; espera-se que os nativos encontrem uma forma de chegar ao ponto C e garantir que todos tenham 10 mil bananas.
  • Para isso acontecer, um nativo decide criar uma empresa que tem como ativos as 100 bananeiras de sua ilha. São criadas 100 ações dessa empresa, cada uma valendo uma bananeira. Dessa forma, ao vender suas ações esse nativo acaba tendo bananeiras em outras ilhas e seus acionistas, de certa forma, também.
    • O retorno esperado para cada nativo é zero pois, literalmente, ele trocou seis por meia-dúzia. Árvore por árvore, ele espera receber as 100 bananas que a sua árvore deveria produzir.
    • Porém, com a diversificação, ele reduziu a sua chance de terminar o ano sem nenhuma banana. Por outro lado também diminuiu a sua chance de terminar o ano com 20 mil bananas.
    • No momento em que todos viram que a idéia é boa e a adotam, o ponto C é atingido.
  • Agora, dado que o sistema financeiro funciona; qualquer ilha que a passarinhada ataque, os nativos continuam tendo uma renda de 10 mil bananas/ano. Veja o gráfico a seguir:
A diversificação fez com que eles saltassem de uma curva como a azul para uma curva como a vermelha.
  • Agora introduzimos outro risco ao modelo, o tempo. 
    • há 50% de chance de ser um ano ensolarado(que resulta numa produção de 150 bananas/árvore) e 50% de ser um ano chuvoso(produção de 50 bananas/árvore)
    • A produção esperada por árvore é 150*50%+50*50%= 100 bananas
  • Note que o tempo é o mesmo para todas as ilhas, então, diversificar não vai adiantar em nada

Aqui fica a refelxão: o risco dos pássaros é maior(0 ou 200), mas não afeta todas as "empresas" ao mesmo tempo. Já o tempo afeta todas ao mesmo tempo, mas seu risco é menor(50 ou 150). Disso tiramos que o benefício da diversificação não é por que há uma variância maior, mas sim por quê há uma covariância menor. É aqui que entra o beta. Beta é uma medida de covariância entre o mercado como um todo e seus agentes(veja que matematicamente ele vem da covariância entre o ativo e o mercado). Assim, percebe-se que o principal motivador de risco financeiro é a covariância, pois ela não pode ser combatida com a diversificação dos investimentos.

Leiam o Brigham para uma explicação mais matemática do assunto. Abaixo segue o preview do Google Books do livro do qual tirei esse exemplo de CAPM/Mercado. Independente desse capítulo, o livro é muito bom. Recomendo a compra e a eletiva de Private Equity.


#FikDik

Como eu não tenho a métrica de quem usa o gadget de artigos ao lado é melhor deixar explícito.

Para quem não percebeu do lado esquerdo do painel tem um monte de links. Não são propaganda, mas fazem parte de um feed que eu organizei e publiquei com diversas fontes interessantes. Dentre elas, Harvard.org, Stanford, Wharton, Kellog, MIT, The Economist e muitas outras. Vale a leitura e a assinatura, é tudo grátis e não é propaganda. A única propaganda que tem aqui é a imagem que fica abaixo desses links, mas nunca me deu nada de retorno.... com toda a receita de propaganda do site, hoje eu poderia comprar uma coca-cola de 350 ml..... só....

De qualquer forma, fica a dica para a galera que quer ir um pouco além do que é dito em aula, com fontes de qualidade.


PR7PYFS3SWTF

Primeiros arquivos ECO

Fiz o upload de arquivos dos primeiros semestres de economia.


Vejam a página lá. 

Já estou fazendo o upload de resto dos arquivos até o quarto semestre

I Encontro Nacional dos Blogueiros de Economia

I Encontro Nacional dos Blogueiros de Economia: "


Caros leitores, é com grande satisfação que anuncio o I Encontro Nacional dos Blogueiros de Economia. O evento contará com a presença dos blogueiros mais acessados e populares da internet brasileira.



Clique no banner abaixo e fique sabendo todos os detalhes.





Clique na imagem para ampliar.


O evento será no dia 25 de Março de 2011 na FEA-USP. Se você estiver em São Paulo, faça logo a sua inscrição. O link para a ficha de inscrição é:





Reserve a tarde da sua sexta-feira, dia 25/3 para debater economia com a blogosfera econômica.


Se você gostou da idéia e quer ajudar a divulgar este evento entre em contato pelo email: blogdocmcosta@gmail.com e peça o material de divulgação (banner eletrônico, logotipo e cartazes).





"

EESP

Colegas da EESP,


acabo de terminar a montagem da estrutura para os quatro primeiros semestres do curso de vcs. Ainda não há nenhum arquivo lá, mas convoco para colaboração.

Chamo a atenção para publicação de material com copyright. A regra básica é não publicar nada que não tenha sido feito por vc. Slides não são permitidos e nem trabalhos. Trabalhos são deixados de fora pois, pelo menos na EAESP, muitas vezes levantamos informações confidenciais sobre as empresas trabalhadas para chegar ao ponto pedido pelos professores. Assim, para assegurar o sigilo das empresas, peço para que não publiquem trabalhos.

A página pode ser acessada via cursos>EESP

ou no link:


Aproveitem!

Qualquer dúvida, crítica ou sugestão, mande nos comentários abaixo.


Manutenção

A página de disciplinas ficará fora do ar por alguns dias para atualização.


Obrigado pela atenção

Metrick Cap.3

Caros colegas que fazem Private Equity, e interessados, coloquei no ar meu resumo da leitura do cap. 3 do livro do Metrick.


quem quiser ver a página em html com o conteúdo.... tá certo que falta o último item, mas fiquei com preguiça de escrevê-lo, talvez escreva amanhã

Quem quiser um guideline para o caso do Martin Smith, eu fiz esse, em tópicos:
https://docs.google.com/document/d/1yGDaWTQ00rtL2FDk9p6173Lyayv6Zcnl5uztho4JB2g/edit?hl=en#

Por favor completem o que acharem que está faltando. 

Para os arquivos editáveis, entrem via /DisciplinasEAESP


À Curiosidade





É assim que eu me sinto quando vou fazer um trabalho e todos querem usar o dinossauro do Office. O Google Docs é bem mais rápido e evita aquela master bagunça de .docs e .xlss voando de um lado pro outro. Depois alguém ainda precisa encontrar a última versão e juntar tudo. Nisso foram-se algumas horas que não voltam mais.


"Everything's got a moral, if only you can find it..." - Lewis Carroll

Sejam curiosos

EESP - Aguardem

Colegas da EESP.... escrevo este post para anunciar uma expansão das atividaes do blog.

Recebi arquivos e a estrutura do curso de economia. Aguardem que colocarei online assim que possível.

Se alguem tiver mais material para contribuir, por favor envie.


Krauss Files Recruta!!

O tempo passa e fico cada vez mais distante dos primeiros semestres da faculdade. Cada vez mais os cursos mudam, os materiais e os professores também. Além disso, é preciso começar agora a criar os mecanismos para manter essa iniciativa viva quando eu me formar. 


Por isso tudo, gostaria de fazer um convite público para recrutar uma ou duas pessoas para contribuirem com o blog. Essa contribuição pode se dar tanto com a administração/criação de resumos e textos, quanto com posts no blog.

Sendo parte disso, vc aprende bastante de como os alunos da FGV se comportam e tem um grande desenvolvimento na sua capacidade de encontrar e filtrar as tendências das maiores publicações internacionais. Além do que, também aprende a mexer com ferramentas colaborativas, que são a tendência para as empresas nos próximos anos. Digo por experiência própria.

Assim, deixo o convite para quem tiver interesse em contribuir. Me mande um e-mail(fabiok@stabel.com) e nós marcamos um Starbucks para conversar dos rumos do blog e de como podemos melhorar isso. Peço maior atenção para os alunos dos primeiros semestres(primeiro ao terceiro) e alunos da EESP. Lembro que o objetivo é melhorar o nível de retenção e aprendizado de todos os alunos, de ambas as escolas(EAESP e EESP).

Obrigado,

Aguardo contatos


To Groupon or not to Groupon

Num dia desses, fucei um pouco na pagina de working papers da Harvard e achei um que me chamou a atenção. Um sobre a lucratividade de altos descontos ilustrado por um site da moda: Group On.


Aqui no Brasil, o group on não é o líder, como na maioria dos outros países em que atua. Perde para o Peixe Urbano. Para quem não conhece, esses são sites de compra coletiva. Nesses, o site entra em contato com algum estabelecimento e negocia um alto desconto mediante uma venda incremental enorme. Com a promessa de levar novos clientes ao estabelecimento, são dados altos descontos que serão validos somente se determinado número de vouchers forem vendidos.


Os usuários que se inscrevem no site recebem as promoções e podem comprar esses vouchers para usar o desconto negociado. 


Basicamente, é uma ferramenta de discriminação de preços e de promoção. Discriminação de terceiro grau pois é através de um segmento facilmente identificável(os cadastrados no site, que têm um perfil psicográfico próprio) o estabelecimento consegue abocanhar parte do excedente do consumidor mais sensível a preço.


A promoção é um componente complicado nessa equação. Existem vários tipos de impacto. O consumidor é impactado com comunicação massiva e viral e ao mesmo tempo por uma promoção de vendas(no sentido mais tradicional da palavra). Se olharmos pelo modelo AIDA de comunicação, a atenção e a intenção já foram conquistadas no momento em que o usuário se cadastrou no site. Entrou lá pois queria receber descontos interessantes de produtos que ele consome. Assim, quando recebe uma promoção de um desses sites, metade do caminho já está andado. Para chegar à ação, é preciso apenas que a oferta desperte o desejo dele.


Mas voltando ao artigo, me chamou a atenção por ser uma publicação de um doutorando da Harvard Business School e pelo foco em modelagem matemática que ele apresenta. 


 http://www.hbs.edu/research/pdf/11-063.pdf


Vale a leitura para o começo de semestre, que ainda não tem nada muito pesado para entregar nem ler. Vale também para fazer uma média com os professores de modelagem também.


Para quem gosta desse assunto, indico a eletiva de Avaliação e Mensuração de Ações de Marketing. Cada vez mais o professor está se aproximando de coisas desse gênero. 



Disciplinas: atualizada!

Post para tirar as teias de aranha do blog nessa vespera de aulas.


Adicionei à página das disciplinas as novas que EU estou cursando. Se vc tem material para compartilhar de alguma outra, por favor entre em contato.

De qualquer forma, meu semestre ficou assim:
  • Negociation
  • Mkt for low Income
  • Private Equity
  • Gestão de Projetos e Empreendimentos
  • Direto Privado na Empresa
  • Supply
  • Gestão IV
Por hoje é tudo.

Vejo vocês amanhã!

e sejam bem vindos, bixos. Contribuam desde o começo!

Collaborative Consumption


Estava fuçando nos feeds de RSS disponíveis aqui no blog e acabei chegando nessa conversa do TEDx. Começou por um artigo do MIT sobre a Rachel Botsman, palestrante do vídeo e fui atrás das idéias dela.


No vídeo ela explica bem, mas vou me atrever a resumir a ópera aqui.


Segundo ela, a internet está trazendo a baixo mais um dos elemntos da economia tradicional que mantém o mercado e as trocas da forma como são: "the coincidence of wants". Isso é um dos custos de transação existente na dificuldade entre dois agentes se encontrarem. Basicamente é o problema de conseguir juntar no mesmo lugar e ao mesmo tempo duas pessoas que tenham algo que a outra quer. Se forem lembrar das teorias organizacionais de Thompson, a coincidência de desejos é o problema que as organizações com tecnologias mediadoras(Bancos, por exemplo) resolvem, ou tentam. Um banco junta, ao mesmo tempo e no mesmo lugar aqueles que querem poupar e aqueles que querem fazer empréstimos. 


Porém, com outros bens, que não o dinheiro, isso fica difícil. Ela argumenta que, com a internet, juntar as pontas de quem tem e quem quer fica cada vez mais fácil.


Identifica que a sociedade em que vivemos passa por uma mudança não só do que consumimos, mas principalmente, de como consumimos. Nessa linha, ela mostra os quatro impulsionadores dessa mudança e alguns dos efeitos disso hoje. Por enquanto, conseguiu classificar em três categorias esse tipo de rede. 

  • Redes de redistribuição: que são aquelas que reaproveitam os bens não utilizados para trocá-los por bens desejados. Acabam por aumentar o ciclo de vida dos produtos. Funciona muito bem para artigos de mídia, como filmes, livros e conteúdo de forma geral.
  • Redes de comportamentos compartilhados: são lugares em que pessoas de interesse comum colaboram entre si. O couchsurfing, por exemplo, é uma rede em que o usuário disponibiliza um sofá em sua casa para receber outro couchsurfer e, por fazer isso, pode sair mundo a fora surfando de sofá em sofá
  • Redes de produtos e serviços: são aquelas que envolvem o compartilhamento de um produto ou serviço. Por exemplo, o aluguel, em conjunto, de um carro; cada um dos locatários vão usar o carro num determinado momento, maximizando o uso do carro e atendendo às necessidades de cada um deles.

Vejam o vídeo abaixo para terem uma discussão mais elaborada disso tudo. E fica minha pergunta: 

Por quê esse tipo de rede não tem tanto impacto no mercado Brasileiro? 

Pessoalmente, acho que a origem da cultura Brasileira, do cordialismo, é algo que não combina com a colaboração, pois não há um fim mais individual. Em outras palavras, a cultura nossa é tão egoísta que nega algo que não seja egoísta, por mais que considere o aumento de bem estar do indivíduo.



Chrome Web Store

Como no post passado eu expliquei o que é Cloud Computing, agora um pouco de realidade.


Nos últimos anos muita coisa surgiu na internet. Teve o Facebook, o Twitter, o google Docs, o Aviary. Paralelamente, tivemos o lançamento do Iphone, com um modelo de negócios inovador de ter um sistema operacional de primeira categoria e ganhar dinheiro vendendo o serviço da App Store no lugar de vendendo o aparelho em si. A app store foi uma grande sacada. A Apple cria um canal de distribuição atrativo para os desenvolvedores, que podem vender seus aplicativos para milhões de usuários e, ao mesmo tempo, pode controlar o que vai aparecer nas telas dos iphones mundo a fora.


As coisas foram evoluindo e o Google lançou o sistema operacional de celulares Android. No mesmo caminho da Apple, criou o Android Market, outro canal de distribuição de aplicativos. Porém, uma pequena diferença que impacta nos desenvolvedores é o fato de o Android ser Open Source e de ter mais de um aparelho rodando o sistema. Hoje o Android é um canal de distribuição de software maior do que o iOS da Apple.


Essa brincadeira toda trouxe uma questão à tona no mundo da internet de desktops: como achar aplicativos na web? Os celulares tem os seus markets e app stores, mas e os computadores?


O Google já estava desenvolvendo seu sistema operacional totalmente baseado em webe que te coloca online em 7 segundos(do momento que vc aperta power, até o momento em que vc clica na barra de endereços). Com um sistema operacional assim, achar os aplicativos é o limitante entre ele dar certo ou não. Dada a dificuldade das pessoas em tecnologias novas inovadoras de mais(Google Wave, por exemplo), os usuários precisariam saber onde procurar seus aplicativos. Aliás, quem seria o desenvolvedor que não gostaria de ter a sua app numa página promovida pelo Google, acessável da página inicial de inúmeros usuários do Chrome? Os desenvolvedores ganham pois ficam visíveis para o público e o Google ganha tornando seu sistema operacional mais viável e também com a receita vindo dos destaques no site.


Acho que fui breve de mais nesse post sobre a Web Store. Mas a vejam como um canal de distribuição de software. Esse canal não só garante que o usuário chegue até o aplicativo que procura, mas também melhora os resultados de busca dos usuários no buscador comum, ou seja, melhora a rentabilidade do buscador do Google. Isso acontece pois cada informação e relação que se faz na Web Store é computada e se transforma em parâmetro importante na hora de indicar um anúncio. Para algo a mais nisso, veja o post de Alexandra Samuel na Harvard Business Review sobre o desligamento do Delicious. Por outro lado, o Google também ganha ao evitar o erro que teve com o Google Wave, de introduzir uma tecnologia completamente nova sem preparar as pessoas. Com esse canal de distribuição, eles começam a ter uma noção de como as pessoas se comportam nesse tipo de site e, mais ainda, preparam os usuários para usarem um sistema operacional baseado nisso. Para mim, a Web Store é um teaser do Chrome OS.


O próximo post será sobre alguns desses aplicativos. Como migrar para a núvem nem muito impacto. Se você usa os resumos aqui do blog, já está com meio caminho andado.




Ps: Esse post foi escrito no início de janeiro e, alguns dias depois, a Apple anunciou sua App Store para Macs. Vejam que, pelo fato de a internet estar super populada de coisas, é preciso criar canais de distribuição para poder fornecer produtos e serviços desejados. Imagine, por exemplo, o que seria de nós se não tivessemos um bom e velho varejista para comprar de todos os fabricantes e colocar num lugar só? É isso que está acontecendo na Internet hoje. Os canais de distribuição estão se formando. Daqui a pouco teremos Web Supply Chain! Aliás, acredito que já dê para usar esse termo em algumas ocasiões. Mas isso não é assunto para agora, é assunto para outro post.

Update do Budle

Para os que seguem o bundle, hoje atualizei os feeds. Tirei alguns que tinham saído do ar(Duke University e Duke Research), e adicionei outros:

  • INSEAD - Business School espanhola com forte publicação
  • Columbia Business School
  • Kellogg Insight - que é um hub de publicações da Universidade
Para quem ainda não segue o budle, esse é o link:


Chrome Web Store e Cloud Computing

Para começar o ano, acho que não há nada melhor do que brinquedinhos novos, ganhos no natal para usarmos durante os próximos 365 dias. 


Aproveito a ocasião para falar um pouco da Chrome Web Store.


Primeiro, um refresco de memória: Cloud Computing. Não é do conhecimento de todos esse conceito, mas é algo que, sem sombre de dúvida, muitos ouvirão nos próximos anos.


Ninguém sabe o tamanho da tal núvem, mas é grande. A núvem é uma entidade onipresente, representada pela internet. Ok, mas e daí? O mundo da internet sempre funcionou fazendo-se uploads e downloads de coisas. No começo, você trabalhava no seu computador pessoal, deixava o documento/arquivo pronto e fazia o upload para a núvem(que ainda não era chamada assim) para outros poderem baixá-lo depois.


Com a evolução dos computadores, de browsers, e, de certa forma, com os aplicativos de webmail, a núvem começou a mostrar a cara. O aplicativo de webmail era muito confortável. Você acessava o seu e-mail de qualquer lugar, sem precisar baixar em lugar nenhum! Só precisava de uma conexão e uma senha. Deles foram evoluindo os editores de texto online.


Esse é o primeiro grande recurso da núvem: mobilidade. A núvem está onde você quiser que ela esteja, só precisa se conectar.


Além da mobilidade, os aplicativos de web começaram a usar sua capacidade própria de processamento. Websites cada vez mais complexos e cheios de recursos contribuiram para isso. Hoje, o resultado é que temos diversos aplicativos extremamente complexos disponíveis por meio de um browser.


Outra vantagem da núvem que muitas pessoas esquecem é a segurança. Imagine que você usa um editor de textos versão 1.0. Quando lançam a próxima versão, você precisa baixar e instalar a nova versão. Não atualizar os seus softwares pode significar em deixar brechas na segurança do seu computador e das suas informações. Na ótica da empresa de software, eles precisam considerar a taxa de propagação da atualização para garantir que não vão receber nenhum processo judicial por software perigoso. Quando todo o processamento está centralizado num servidor que recebe os inputs e devolve a versão final dos "documentos", só é preciso fazer atualizações nos servidores da própria empresa. Há pessoas pagas para fazer isso já, e isso é feito de uma forma muito mais rápida, diminuindo a janela de ameaça que o usuário corre. Em suma, na núvem, tudo que se usa está sempre atualizado e o usuário não precisa nem pensar nisso.


Essa última vantagem trouxe à tona novas formas de encarar o software. Até então, software era uma mercadoria. O usuário comprava o programa, instalava e usava. Agora, como o usuário está sempre entrando no aplicativo, que roda no servidor da empresa, as empresas passaram a tratar o software como serviço. É muito mais comum hoje ver sofwares com assinatura do que antes.   Daí surgem diversas formas de precificação e custeio. Talvez esse seja um tema interessante para quem for fazer um TCC ou tese de mestrado sobre negócios do séc. XXI: como uma empresa digital precificar seu produto? por megabyte armazenado? Por banda utilizada? Ou então, como ratear o overhead nos diversos produtos de uma dessas empresas?. Aí entra a velha ferramenta do Kaplan, o sistema de custeio ABC, mas usando os conceitos de contabilidade misturados com os de analytics.


Acho que o post já está bem longo para um começo de ano. Escrevo sobre a Chrome Web Store no próximo post. 


Cloud computing é uma coisa bastante interessante. Eu, particularmente, sou heavy-user de serviços baseados na núvem. O Krauss Files só foi possível graças a ela. Gosto muito da idéia de poder acessar TODOS os meus documentos de qualquer lugar e editá-los como eu quiser.


Esse tipo de atividade também faz emergir a discussão sobre privacidade. Se todos os seus documentos estão num computador que não é o seu, então o que é seu? Também surgem várias teorias da conspiração. Mas acredito que é uma grande ferramenta e pode trazer muitos benefícios para todos nós. É preciso somente que saibamos utilizar e fiscalizar as empresas que prestam esse tipo de serviço. 


Usem com sabedoria!

Fred Wilson






Vou aproveitar que nessa época de matrícula o acesso ao blog é alto e publicar esse post:






Esse post é, em essência, a indicação de leitura para todos que se interessam por Business.

Trata-se do blog www.avc.com (sigla significa "a Venture Capitalist", não "acidente vascular cerebral").

Quem escreve é um, pasmem, Venture Capitalist de Nova York, Fred Wilson. Fred tem bastante experiência investindo em start-ups de tecnologia e internet. Dentre as empresas nas quais ele já fez seeding temos o Twitter, a Zynga(sabe? aquela que desenvolveu o farmville), o Foursquare, FeedBurner e muitas outras. Acho que ele tem uma leve noção do que está fazendo.

No blog ele geralmente escreve sobre tecnologia e empreendedorismo. Toda segunda-feira ele tem a coluna chamada MBA Mondays, que é uma breve explicação de ferramentas e teorias de negócios que aprendemos no nosso curso. Lá ele já escreveu sobre análise de projetos(Fin II), sistemas de custeio(Cont II), planos de negócios, estratégia e outros assuntos mais.


REH - Revista de Estudos Históricos

No final do ano passado saiu a quadragésima sexta edição da Revista de Estudos Históricos, organizada pelo CPDOC. Para quem não está familiarizado, CPDOC é um pedaço da FGV-Rio que possui um vasto acervo de documentos históricos a respeito da história brasileira. Eles também têm publicação acadêmica. 

Dessa produção, são compilados artigos que se transformam na Revista de Estudos Históricos. Os artigos da revista podem ser conferidos na íntegra no seguinte endereço:


Chamo a atenção para o artigo a respeito da Ditadura Militar na Bahia.

Finanças II

Aos que estão cursando Fin II com a Rosaura nas férias.


Estou colocando os exercícios que fazemos em aula na pasta de exercícios/listas. Não sei se ela vai chegar a corrigir essas listas ou só marcar se entregou, mas é sempre bom ter um plano B, caso não dê tempo de fazer tudo.


Eu tenho o B righam em pdf também, mas por motivos de copyright, não vou publicar aqui. Quem quiser algum capítulo, deixe o e-mail nos comentários.


Enjoy....

2011

Época de férias é época de vacas magras. É uma época paradoxal, pois é quando há mais tempo para escrever e postar, mas depois de um mês de férias esse é o primeiro post. Ninguém lê mesmo. É nessa época também que ninguém entra no blog. O relatório de acessos de dezembro não passou a marca média de um dia normal letivo. 

Mas tudo bem, escrevo assim mesmo.

Como de costume, em qualquer lugar, nessa época do ano, todos fazem uma retrospectiva do ano que passou e planos par ao ano que bate à porta. Nunca fui muito fã disso, acho que uma coisa sem fundo. It's all talk.... elephant talk.

Por isso, não faço planos mas peço uma reflexão. Uma reflexão sobre



FELIZ OLHAR NOVO
 
O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história.
O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse
o AQUI e o AGORA.
Claro que a vida prega peças.
É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais... mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia?
Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho?
Quero viver bem. Este foi um ano cheio.
Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões.
Normal.
Às vezes se espera demais das pessoas.
Normal.
A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou.
Normal.
O próximo ano não vai ser diferente.
Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí? Fazer o quê? Acabar com seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança?
O que eu desejo para todos nós é SABEDORIA!
E que todos saibamos transformar tudo em uma boa experiência!
Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado. Ele passou na sua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim...
Entender o amigo que não merece nossa melhor parte. Se ele decepcionou, passe-o para a categoria 3, a dos amigos. Ou mude de classe, transforme-o em colega. Além do mais, a gente, provavelmente, também já decepcionou alguém.
O nosso desejo não se realizou?
Beleza, não tava na hora, não deveria ser a melhor coisa prá esse momento (me lembro sempre de um lance que eu adoro: CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE).
Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso. Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes.
Desejo para todo o mundo esse olhar especial.
O Ano Novo pode ser um ano especial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso. Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro.
O próximo ano pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular...
ou... Pode ser puro orgulho!
Depende de mim, de você!
Pode ser. E que seja!!!
Feliz olhar novo!!!
Carlos Drummond de Andrade

Na realidade, não sei se esse texto é em verso ou em prosa, mas acho que essa versão em versos ficou boa. Concordo com Drummond, mas há uma coisa desejo a todos mais do que sabedoria: curiosidade. Sejam curiosos.

Divirtam-se

Aos que encontro no ateneu segunda-feira: "coragem para a luta". Finanças II está com o material quase completo no blog rsrs.