Gamefication - Coursera

Apesar de nunca ter postado aqui nada sobre gamefication, é um tema que tenho estudado bastante nos últimos meses.

Gamefication é trazer elementos de jogos e atitudes de design de games para situações não "Gameficadas". A frase é meio estranha, mas basicamente, é como criar uma estrutura de egajamento usando o conhecimento que se tem de games.

O exemplo mais comum de gamefication aplicada é o Foursquare. O Foursquare não passa de um mapa com diversos lugares de initeresse curado pelos usuários. Muitos aplicativos tentaram fazer isso com crowdsourcing e, quase todos, falharam. É muito complicado conseguir manter uma comunidade funcionando por inéricia. Por isso, importar alguns elementos de outras áreas muitas vezes é uma boa opção.

Abaixo um video introdutório do assunto, de um Game Designer e escritor do livro Gamefication by Design, que nada mais é do que uma revisão do Marketing de Relacionamento usando Game Elements. 

Esse é o link do livro: http://goo.gl/HbZaG
A primeira parte é interessante. Na segunda ele começa um turorial de programação de forum aplicando os conceitos.... bem chato



Basicamente, Gamefication é isso. 


Se vc gostou do video e do livro, deixo também essa outra dica:

Nessa segunda-feira, começõu o curso do Coursera sobre o assunto. O curso funciona como um curso presencial, com lição de casa e atividades. 

https://class.coursera.org/gamification-2012-001


Divirta-se!

Oitavo Semestre e Outras Atualizações

Acabei de criar a pasta do oitavo semestre e de Fin III.

Estou fazendo uma matéria do segundo semestre e vi que os materiais que tenho estão desatualizados. Alguém do semestre pode enviar algum resumo?

valeu!

Dificuldades do Empreendedor Brasileiro - 1) Isolamento das escolas de negócio e escolas de formação técnica

Continuando o post anterior, vou explorar tema a tema, para tentar chegar em possiveis soluções.

O primeiro deles é o isolamento de duas grandes esferas de ensino: o ensino técnico e o ensino de negócios.

Esse problema tem um lado estrutural(da economia industrial) e outro institucional. Do lado institucional, temos o surgimento das escolas de negócio do pais, que foi consequência não de um desenvolvimento das universidades em direção à criação dessas escolas, mas algo que veio de cima. Por exemplo, a FGV-EAESP foi criada a partir de uma missão da Universidade de Michigan e do governo norte-americano para suprir, em essência, a falta de média gerência do país, para que multi-nacionais pudessem operar com maior facilidade aqui. 

A história da USP não conheço, mas só de andar na cidade universitária é possivel ver como os grupos de cada curso são dispersos. Da mesma forma(essa não tenho dados para confirmar, mas não duvido), as escolas de engenharia e de tecnologia também foram criadas para suprir a falta de mão de obra minimamente qualificada para operar e fazer manutenção dos equipamentos das empresas estrangeiras que vinham para cá.

Com esses dois movimentos, vemos como a estrutura da economia era voltada para essa lógica. Como as matrizes brasileiras não eram, até pouco tempo atrás, encorajadas a criar sua própria estrategia emais a executar, era muito conveniente ter as escolas atomizadas e servindo apenas como pool de mão de obra. 

Porém, hoje a figura muda um pouco. Com a indústria criativa e a nova economia ganhando espaço em todos os lugares, me impressiona que ainda não fizemos uma grande reforma nas instituições educacionais para levar isso em conta.

A nova economia demanda diversidade e interação. Não é preciso ir muito longe para entender, mas sugiro assistir as aulas de Network Modeling disponíveis no curso de Model Thinking do Coursera(procure no searchbox para mais informações ou me mande um e-mail).

Abaixo, uma imagem que acho que representa bastante do que é a economia industrial versus a nova economia. Enquanto a primeira é bastante linear a nova é mais interligada e conectada, não sendo, necessariamente, linear.



Para quem ainda não ficou claro o como isso é danoso para o ecosistema de empreendedorismo no país, convido vcs a visitarem qualquer das apresentações de planos de negócio de uma escola de business. Quase todas tem uma idéia interessante mas uma descrição pobre da execução. Parte por não saberem sobre infra-estrutura e das tecnologias necessárias para criar o que propõe e parte por simplesmente não terem contato com alguém técnico para entender que um developer é uma pessoa e não um recurso, por exemplo.

Essa atomização também gera um excesso de idéias focadas no mesmo segmento, mas não convém falar disso aqui.

Em suma a solução para esse problema é a diversidade. É extremamente importante que todas as escolas superiores do país tenham pessoas diversas e que essas pessoas circulem em lugares bastante diversos também.

Para promover essa diversidade, existe já uma solução(apesar de não ser a única) que é rasoavelmente boa, se feita com cautela: os Meetups. Esses eventos geralmente juntam publicos diferentes com idades, backgrounds e idéias diferentes para interagir.

Vale lembrar que eles são uma solução no momento em que existem poucos e se aprofunda a experiência em cada um deles. O Startup Weekend ou o grupo BR Innovators é um exemplo disso. Atualmente, acredito que eles estão no dilema de fazer mais eventos e virar cotidiado ou de aprofundar a experiência de cada evento, como um Techcrunch Disrupt, por exemplo. Muita cautela nessa hora, pois se o evento de startups vira lugar comum, ele perde todo o sentido de existir e a proposta de valor. Esses eventos devem unir as pontas do empreendedorismo(empreendedores, idéias, investidores e SEHIs) para fazer o mercado girar. Se viram eventos semanais, perde-se o efeito de serem inéditos ou especiais.

Uma outra solução que ouvi falar na Finlândia é a mistura dos cursos dentro da faculdade. Imagine ser aluno da Poli e ter de fazer um curso com alunos da EAESP, da FEA ou do Insper. No mínimo isso gera uma diversidade maior nas salas. Já houve tentativas de fazer isso, mas não acho que deu muito certo. Fiz uma eletiva chamada Bota Para Fazer, patrocinada pela Endeavor e foi uma piada. Mas esse caso vale entrar em detalhe no próximo post. 

Deixo a idéia aí: e se fizessemos um curso que permeasse algumas faculdades e cada estudante fosse responsável pela sua área? Não vejo muito movimento do lado das faculdades em fazer isso. Elas mais ficam competindo entre si do que colaborando para realizar uma missão que está escrita em algum quadro perdido na sala do reitor.

bom... o que vcs acham? Comentem e quem sabe não saimos daqui com um projeto de curso ou atividade inter-universidades?

Coursera e Model Thinking




Ha um tempo atrás, postei sobre o curso de model thinking da universidade de Michigan sobre modelagem.

Só para registro, assisti esse TED talk com uma das fundadoras do Coursera.
Bem interessante o como eles estão usando os cursosara entender melhor como ensinat cada assunto.

Fica também a dica para ver os novos cursos que eles publicararam lá. Tem desde Gamefication, Behavioural Economics até Quantitative Trading... na área de busniess, sem contar os de outras áreas.
Divirtam-se