SAP - Seminário Anual de Planejamento





Aconteceu nesse final de semana o 54 SAP(Seminário Anual de Planejamento). Alguns representantes foram convidados a participar ativamente no seminário. Para citar alguns, eu(Presidente da IN e representante discente do IMQ), Caio Occhini(presidente do DA), Diogo Azevedo(VP-Acadêmico de AE do DA), Aline Sorban(secretária geral do DA), Carlos Pignatari(VP-Acadêmico de AP), Global(Presidente da RH Júnior), Pedro Veloso(Presidente da Gazeta Vargas), e mais outros alunos. Enfim: estavamos bem representados.


Acredito que não cabe aos objetivos da EAESP divulgar as diretrizes definidas lá, mas informo que mudanças estão a caminho. 


O novo curso de AP promete. Será bem diferente do curso de AE e acredito que vai renovar os ares do prédio da 9 de Julho.


Temos agora um novo vice-coordenador do curso de graduação, Nelson Barth. Para quem não conhece, é um dos melhores professores de Estatística da Escola. Acredito que ele perda apenas para o Mestre Bussab e Mestre Laredo.


A CRI também muda de cadeira. A Professora Lígia Maura vai ficar um ano fora, dando cursos na HEC-Paris e na Sciences Po. Paris. Enquanto está lá, a Júlia Pacheco, do PAE, vai assumir a cadeira.


Em termos gerais, posso dizer que o final de semana foi bem produtivo e que 2011 vai ser um ano de grandes mudanças na EAESP. Um dos projetos eu não posso comentar, mas envolve RSS e estou aguardando a ligação do professor responsável por uma das publicações da FGV e pelo professor de Organizações Eduardo Loebel para nos reunirmos e planejarmos a execução desse projeto.


Aguardem...rsrs.







Final de Semestre

Hoje é o dia oficial da última prova final do semestre. Espero que todos tenham passado nas matérias e que ninguém precise acessar o Krauss Files para conferir semestres passados.


Essa semana acontece a SAP(Semana Anual de Planejamento) da EAESP e vamos ver o que nos espera para o ano de 2011.

Para os usuários do blog, peço para que contribuam agora que o semestre acabou, com os seus resumos e suas edições dos resumos já existentes.

Houve bastante colaboração entre vários alunos em fornecer muito material que foi de grande valia para muitos de nós. Espero receber algo dos nossos colegas EESPartanos para colocar aqui e expandir a nossa atuação. Mais do que os resumos etc, seria interessante se mandassem a lista das matérias de cada semestre, pois eu não faço a menor idéia do que vcs tem em cada semestre.

Para quem não quiser seguir o caminho normal de adicionar aquivos, me envie os respectivos arquivos via e-mail(fabiok@stabel.com) com "KraussFiles"(tudo junto) + "- Nome da Matéria" no campo de assunto que eu adiciono assim que puder.

Mais um pedido breve. Agora que terminamos as aulas e, espero eu, recebemos nossas notas, temos mais repertório para avaliar as disciplinas que cursamos no segundo semestre de 2010. Pediria para que mais pessoas comentassem na página das eletivas a respeito das matérias. Isso pode ser de grande ajuda para os semestres anteriores e até para ajudar na sua escolha de matérias. Para quem não lembra, a matrícula da EAESP vai acontecer dos dias 10 a 14 de janeiro.


Perspectivas para o semestre que vem

Agora nas férias vou elaborar um plano de expansão do blog. Melhorar a usabilidade das coisas e a facilidade de econtrá-las. Isso requer muita pesquisa pois não sou programador. Gostaria de saber a opinião de vocês sobre o tipo de conteúdo que poderia ser veiculado aqui. Ressaltando que já temos:
  • Resumos do primeiro ao quinto semestre da EAESP
  • Alguns resumos de eletivas
  • Página das Eletivas
  • Bundle de RSS para se atualizar com as últimas práticas das escolas de adminsitração e economia do planeta.
Algumas idéias que tive para o próximo semestre são:
  • Mais posts comentando artigos de fontes interessantes(HBR, MIT e etc)
  • Posts em inglês - afinal, somos a escola mais internacional do país
  • Posts com dicas de aplicativos e tutoriais de como usá-los - estilo aquele do Google Reader, mas com muitos outros tipos de aplicativo
  • e... sei lá. Digam o que querem ler aqui, que vejo uma forma de colocar

Boas férias a todos e nos vemos no Bota-Fora amanhã!

Marketing de Entretenimento







Esse vídeo é uma entrevista feita com a minha mãe a respeito de Marketing de Entretenimento, matéria que ela leciona no curso de pós-graduação da ESPM. Foi diretora de Marketing da Warner Bros e da Disney no passado. Hoje trabalha com licenciamento de algumas marcas e leciona na ESPM. Quem tiver interesse em conhecer mais do assunto ou do setor, deixe o contato e as dúvidas nos comentários abaixo que eu encaminho.



Update: Bundle Business-Artigos

Aos 7 inscritos no bundle e aos leitores eventuais da página, informo que atualizei o feed.


Adicionei algumas fontes interessantes como o blog da Gazeta Vargas, o blog dos autores de Freakonomics, a página de publicações de Harvard e a página de Finanças da Stern(New York University).

divirtam-se

Nova Página e Novo layout!

Nesse período pré-provas os acessos ao blog são imensos. Sem nenhuma divulgação, a taxa de visitação fica altíssima. 


Como devem ter notado, o visual do blog mudou. Troquei o template para poder ter uma área de texto maior(1500 pixels) para poder executar a outra novidade do blog: as eletivas!

Bom... a idéia da página das eletivas é ter um espaço em que possamos ter informações sobre as eletivas disponíveis para cursarmos futuramente. Usei a ferramenta do google moderator pois ela possibilita tanto que vocês contribuam só votando se é boa ou não, quanto comentando.

O mecanismo é simples. Na página das eletivas tem um frame que é alimentado pela página que eu criei do Google Moderator para as eletivas. Nela, estão divididas por departamento(é dífícil fazer por área de concentração e domínio conexo pois existe muita interesecção). Ainda não terminei de adicionar todas as disciplinas mas até a data da próxima matrícula, acredito que tudo estará lá já. 

Você entra na página, procura o departamento que leciona a disciplina da qual vc quer comentar, procura o "tópico" da matéria e adiciona seus comentários pelo botão "postar uma resposta".

Para mim, esse mecanismo funciona tranquilamente. Vamos ver se os alunos todos também usam isso.

Boas provas!

Ps: o que vcs acharam do novo template? Eu opto pelo fundo preto com letras claras pois não força tanto a vista na hora de ler.






Update: Todas as eletivas do semestre que vem estão lá. Algumas já tem comentários. Eu comentei em VÁRIAS(o Laurent também) pois nos mandaram um arquivo compilado com a opinião de várias pessoas sobre várias das matérias. Não assustem de ver meu nome(e o do Laurent) em muitas das matérias, eu não cursei todas rsrs.


Outro ponto que descobri é que para usuários comuns, há um limite de 500 caracteres na redação do comentário. Peço para que tentem ser breves e, se houver, de fato, um comentário que achar muito pertinente e for exceder os 500, manda no formulário de contato que eu adiciono lá o seu e-mail para ter o espaço de 10.000 caracteres de comentário.



Brigham Cap.25 - M&A, LBOs e etc..

Mais uma pra quem faz finanças II. Esse capítulo é enorme, ainda estou na metade, mas vejam como está ficando. 

Fiz questão de editar alguns dos quadros que o Brigham coloca no capitulo. Acho que ele nunca parou pra ler o próprio livro e ver como é irritante ter de ficar voltando três páginas para conferir um valor. Não só isso, mas também achei um erro de digitação do livro, na página 900. Onde está escrito FCF é, na verdade FCFE e o valor 7,06 é, na tabela, 7,1. Os valores reais e as contas sem arredondamento podem ser conferidos no toolkit do capítulo, link que está logo no começo do arquivo. 


Para quem tiver tempo de ler, coloquei lá também um anexo que pode ser baixado do site da editora sobre como estimar demonstrativos financeiros considerando uma estrutura de capital constante.


Ainda faltam 10 itens..... ¬¬


O arquivo também se encontra na página de disciplinas aqui. Acho lá melhor do que esse frame para ler.




Cultura Organizacional

Esse é o texto que desenvolvi com meu grupo para o projeto de wiki da aula de Organizações


Cultura Organizacional


Para começar a discussão sobre cultura organizacional é bom definir o que é uma cultura e como isso estaria relacionado à organização. No limite, limite semiótico, para ser mais exato, tudo que é cultural é diametralmente oposto ao que é natural. Por essa definição, cultura é tudo aquilo criado por seres humanos. A Cultura, definida dessa forma, aparece em várias formas, em artefatos, em rituais, ritos, mitos, narrativas, interpretações da realidade e a própria língua.

Na psicologia, são esses elementos culturais que permitem ao ser humano a criação e percepção da realidade e do pensamento. Como numa língua, o processo é bilateral e retroativo. Tanto o indivíduo, quanto o grupo no qual está inserido influenciam e são influenciados pela cultura. Para ter uma idéia do quão importante é o papel da língua, por exemplo, na construção de nossa realidade, veja o vídeo abaixo.

O vídeo trata de uma conversa do Psicologo e professor de Psicologia Evolutiva de Harvard, Steven Pinker. Note que, apesar de falar sobre a língua, a mesma lógica pode ser expandida para a cultura de modo geral. A língua fica evidente por ser uma das principais interfaces que temos com o mundo.



Pinker mostra como elementos culturais influenciam os indivíduos na sua própria consciência como pessoa. Além disso, mostra também como é criado o significado de gestos e enunciações em dadas situações. Todo esse conjunto de significados e significantes são a cultura e o mindset de uma sociedade. Vale lembrar também que só é uma cultura se for legitimada por seus "usuários", garantindo sua perpetuidade.

Deixemos de falar sobre Pinker e passemos a analisar essa construção de significados dentro das organizações. 

Leia, por exemplo, este caso:


De modo geral, o artigo fala do choque entre duas culturas organizacionais distintas e, em muitos pontos, contraditórias. Note que o autor tenta mostrar como os trabalhadores percebiam a realidade em que estavam inseridos por meio dos artefatos e comportamentos com os quais estavam em contato durante o trabalho. Exatamente o mesmo caminho feito por Pinker no âmbito mais amplo de língua e das construções sintáticas.

Essa vertente do estudo organizacional ilustrada acima, considera que as organizações são produtoras do fenômeno da cultura. São vistas como instrumentos sociais que produzem bens e serviços e, como subproduto, artefatos, rituais, lendas, e cerimônias. Embora as organizações estejam inseridas num contexto cultural maior, como a língua, o foco dessa vertende é analisar as qualidades socio-culturais que se desenvolvem dentro das organizações. O quanto os pesquisadores relacionam essas qualidades à cultura externa varia muito.
Geralmente, esses pesquisadores se baseiam na teoria sistêmica. Por isso, considera-se que a organização está em constante mudança para sobreviver no ambiente dinâmico. Também é traço desses pesquisadores considerar a relação de determinismo e contingência na qual a organização está inserida. O ambiente apresenta imperativos para o comportamento, para os quais os administradores precisam interpretar na organização por uma abordagem simbólica. A implicação é que a dimensão simbólica ou cultural contribui para o equilíbrio sistêmico da organização como um todo. Alguns livros dizem que são bem sucedidas aquelas organizações que possuem uma cultura forte. Isso pelo fato de, devido à unidade das pessoas, não há, teoricamente, desarmonias entre elas, garantindo o bom funcionamento da organização.
Para esses, a cultura pode ser definida como a cola normativa/social que mantém a organização junta. Os praticantes dessa vertende de pesquisa geralmente se focam nos mecanismos adaptativos dentro das organizações. Suas intervenções são dirigidas para os subsistemas culturais, promovendo o questionamento dos valores e normas pelas quais as pessoas operam. Isso tudo com o intúito de deixar a cultura organizacional mais aberta à mudanças, permitindo que o sistema organizacional como um todo possa adquirir uma configuração mais satisfatória e viável.
Outro propósito dessa vertente é analisar como os indiívuos reagem, em diferentes organizações, a determinados fatores como turnovers, liderança e etc.
Na medida que o número de pesquisas a respeito do assunto aumenta, percebe-se uma convergência. Nisso, a cultura se torna uma série de valores-chave e crenças compartilhados que desempenham funções importantes. Primeiro, traz um senso de unidade e identidade para os membros da organização; facilita na motivação para algo maior; contribui para uma maior estabilidade do sistema e serve como aparelho de criação de sentido para guiar e moldar comportamentos.
Disso tudo deriva a idéia da cultura organizacional como forma de implementar a estratégia da empresa e, com ela, a crença de que organizações que possuam uma cultura que apoie a estratégia da empresa desempenham melhor e são bem sucedidas. Pesquisas e livros do assunto tendem a considerar que aparelhos simbólicos podem ser usados para centralizar e canalizar a energia dos membros organizacionais. Nesse contexto, a tarefa do administrador é encontrar formas de usar os artefatos que compõe essa cultura para atingir as metas estratégicas definidas.
Em suma, a visão da cultura organizacional como variável tende a analisar como moldar e esculpir a cultura interna de forma a ficar concordante com os objetivos da adminsitração.
Há críticas de que a cultura organizacional não é maleável de acordo com os interesses da administração. Dizem eles que como é determinada pela competição entre diversos subgrupos, sub-culturas e até contra-culturas, o administrador não tem controle nenhum da cultura organizacional e esse controle seria algo profético ou até messianico que nunca viria a acontecer de fato.

Brigham Cap. 18 - Dividendos

Pra galera de Fin II, minhas anotações de leitura do capótulo 18 já estão disponíveis na pasta da matéria.


GCT 2011 - São Paulo & Istanbul: Why GCT?

GCT 2011 - São Paulo & Istanbul: Why GCT?: "Whenever we try to convince people of the benefits of multicultural activities, we come across a very important ability that most people on ..."

Famigerado S04_96 - Modelagem

No semestre passado, esse exercício ia cair na prova final de Modelagem do professor Ion. Acabou cancelando pois havia muitas informações que precisavam ser ou deduzidas ou pressupostas para que houve uma solução.


Na época, comecei a resolver junto com ele e paramos no seguinte documento:


http://goo.gl/RP9gv


Como próximos passos, tínhamos pensado em criar uma restrição a respeito de quanto tempo os cheques poderiam ser guardados. Confesso que não me lembro muito bem de como resolvemos, mas essa planilha é meio caminho pra convergência da solução.


Na época, foi isso que escrevi para o professor:


Mas acho que um jeito de levar em conta que os cheques podem ficar guardados, mas precisam ser processados no mesmo dia é colocar a restrição que a capacidade dos funcionários alocados é maior ou igual ao número de cheques esperado. A partir daí, fazer um modelo parecido com estoques com backloging, a previsão de cheques é a demanda, e a capacidade dos funcionários é a capacidade produtiva, mas no último período, não pode haver backlog.




Espero que ajude!


boa sorte

GCT 2011 - São Paulo & Istanbul: Hello World!

Vai começar o processo seletivo de um programa muito bom da FGV. Já pensou em viajar para a Ásia em julho? E para a Europa? Que tal os dois?

Esse ano, o GCT vai para Istanbul, na mais nova escola parceira da EAESP. Se vc quer ter uma experiência internacional diferenciada e única, essa é a chance!

O GCT é um programa de intercambio cultural de curta duração. Nele, a EAESP seleciona 20 alunos e a escola parceira também. Eles vêm para São Paulo ter atividades acadêmicas e culturais por 10 dias e depois vão para o lugar escolhido, com atividades da mesma natureza.

Veja mais no blog do projeto

GCT 2011 - São Paulo & Istanbul: Hello World!: "This blog has been created for the Global Cultural Transfer project, 2011 edition. This year, the partnership is between FGV EAESP, in Brazi..."

Licenciamento: Negócio da China



Essa semana comecei a ajudar minha mãe a estruturar um curso que ela vai dar na graduação da ESPM. Um curso sobre Licenciamento, que é a especialidade dela. Minha mãe sempre trabalhou com o licensiamento de produtos de consumo, primeiro na Disney e depois na Warner Brothers aqui no Brasil. Segue a minha visão sobre o licenciamento, diferente do licenciamento de produtos de consumo, uma visão mais estratégica e ligada à inovação.



Licenciamento: negócio da China

Licenciar é a relação dada entre dois agentes, um detentor de propriedade intelectual e outro detentor de uma competência que não é o core do primeiro. Assim, uma empresa como a Warner Brothers ou a Disney licenciam seus personagens para que outras empresas possam criar produtos e serviços com os mesmos e aumentar a atratividade para ambos os negócios. Nesse caso, é uma aliança entre duas organizações que visa o benefício mútuo, uma por poder vender algo que é o seu core competence e a outra por promover sua marca e ganhar Royalties. Basicamente, o licenciamento acontece quando os custos de transação para se realizar tais ações fica exageradamente alto devido à especificidade dos ativos; assim, “terceiriza-se” a realização dessas ações com um contrato de Licenciamento.

Essa é a visão tradicional do licenciamento, cujo objetivo é aumentar a receita e a atratividade de determinadas marcas. Porém, se analisado mais a fundo, o licenciamento pode ser uma poderosa ferramenta estratégica de inovação. Muitos de nós conhecem conceitos básicos de Microeconomia, mais especificamente, da competição das decisões estratégicas racionais. Desses conceitos, pedimos para que se lembrem da teoria dos jogos: jogos sequenciais, equilíbrios de Nash e, principalmente, a competição de Stackelberg e o conceito de Stackelberg Líder.

Tratando de uma estrutura de mercado oligopolística, temos poucas empresas concorrendo e as ações de uma impactam diretamente nas ações da outra. Como exemplos disso podemos enumerar as telecoms do Brasil, diversos setores ligados à tecnologia e vários outros que se encaixam, de modo geral, nos pressupostos do modelo.

Nessa estrutura aparecem alguns conceitos diferentes para se entender a competição, tais como as curvas de reação de Bertrand quando a competição é essencialmente por preço, as matrizes de pay-off, o equilíbrio de Nash, que em síntese diz que os jogadores tomarão a decisão que maximiza o bem estar deles e do grupo, simultaneamente.

Voltando ao que foi dito acima do Stackelberg Líder, dizemos que um jogador é Stackelberg líder quando ele faz um movimento que influencia a a jogada do próximo jogador de modo que este último esteja em desevantagem por ter demorado a jogar. Um exemplo clássico disso é o das duas empresas de sucrilhos decidindo sobre produzir ou não uma linha de sucrilhos de um determinado sabor. Quem produzisse o novo sabor primeiro, ganharia mais market-share e se dificultaria a entrada da outra empresa nesse segmento, esse jogador é chamado de Stackelberg Líder.

Acontece que o modelo, pelo simples fato de ser um modelo, reduz a realidade a elementos quantificáveis e acaba excluindo alguns fatores da análise. Um deles seria a propagação e implementação da jogada do Stackelberg Líder. Imagine o mesmo exemplo do sucrilhos. A decisão tomada pelo board de diretores em produzir o novo sabor precisa passar por todas as áreas de organização até que o produto chegue, de fato ao consumidor. Um fator limitante disso é a estratégia e a eficiência dos canais de distribuição da empresa. Dessa forma, se fossemos adicionar o "tempo de implementação" no modelo de Stackelberg, teríamos um modelo mais completo, mas também muito mais complexo e difícil de modelar e interpretar. Mas talvez nem seja essa a intensão do modelo, simplificar a realidade para poder explicar outros fatores da decisão estratégica, como o fato de tomar ou não tomar a decisão.

Voltando para o Licenciamento e a estratégia, analisaremos as decisões estratégicas sob uma ótica, visão baseada em recursos. Para refrescar a memória, esse é o modelo que define uma vantagem competitiva pelas quatro perguntas acerca de um recurso: É valioso? É raro? É difícil de imitar? A organização tem capacidade para utilizar esse recurso? É vantagem competitiva sustentável todo aquele recurso que responde positivamente a essas perguntas.

Agora, considere o papel das inovações no atual ambiente de negócios. Ela está presente em quase todos, senão todos, os segmentos da economia. A inovação serve para mudar o ponto de equilíbrio do mercado e aumentar o patamar da competição entre as empresas. Nesse caso, fica evidente o conceito de Stacklberg Líder na dinâmica competitiva. Na realidade, isso fica bastante evidente em mercados de alta tecnologia, pois a velociadade da inovação é extramente alta.

Porém, nesses mercados, assim como em muitos outros existem obstáculos entre a empresa e o consumidor final. Tomemos como exemplo a famosa guerra de formatos entre a JVC e a Sony pelos formatos de VHS e Betamax para armazenamento e reprodução caseira de vídeo. Analisando isso por uma matriz de pay-off teríamos que, se ambas lançassem os seus formatos, o mercado perderia valor, seus consumidores perderiam bem-estar e liberdade de escolha. Isso dado que a decisão entre aparelhos que lessem cada formato é mutuamente excluisva, ou seja, comprando um aparelho JVC exclui o consumidor de ler mídias Betamax e vice-versa. Também era uma escolha complicada para as produtoras de conteúdo, que teriam de escolher adotar o Betamax ou o VHS para lançar seus filmes.

Esse tipo de escolha é bastante presente nos setores de tecnologia pois envolvem formatos e compatibilidade entre vários elos da cadeia de valor, chamaremos essa de compatibilidade de formatos. Pela ótica de Porter, seria uma compatibilidade necessária entre os fornecedores, a indústria em competição e o consumidor. Pense numa produtora de filmes. Ela precisaria garantir que o material comprado dos fornecedores(fitas de vídeo, no caso) fosse compatível com o equipamento reprodutor de mída do consumidor final; caso contrário, ela encalharia seu conteúdo nas prateleiras e destruiria valor. Em outras palavras, esse seria o Consumer Lock-In, para depois realizar o Competitor Lock-out(ambos os termos retirados do modelo Delta de análise estratégica).

Há vários exemplos de guerra de formato nos segmentos tecnológicos. O Blu-Ray e o HDVD, Windows e Macintosh, Office e Open Office, Flash e Silverlight, Iphone OS e Android enfim, vários. Algo que contribui para isso é que nesses setores de tecnologia e, principalmente, software, é mais fácil de se implementar um mecanismo de open innovation. Isso ocorre pelo simples fato de o fluxo de informações sobre a “engenharia” desses produtos ser muito intenso e, no caso de alguns softwares como Sistema Operacional Linux, de terem seus códigos abertos. Isso tráz outra discussão para a mesa. A dicsussão dos direitos sobre propriedade intelectual. E é aqui que isso se relaciona ao licenciamento e à vantagem competitiva.

Não entraremos em detalhes sobre o setor de tecnologia mas é importante ter em mente o conceito e as conseqüências dos códigos abertos, e da idéia de Customer Lock-in.

Abstraíndo um pouco e indo para o âmbito conceitual, o licenciamento é meio caminho entre o código fechado e o código aberto. O código fechado é caracterizado por ter-se uma patente acerca de uma propriedade intelectual e, conseqüentemente, liberá-la somente por meio de contratos de concessões com terceiros, visando ter o ganho de especialização proporcionado pela entrada desses actantes na cadeia de valor da empresa. Isso é o licenciamento. O código aberto, por sua vez, seria ter essa propriedade intelectual disponível para utilização e melhoria de qualquer um. Um ambiente wiki, por exemplo. Foi nisso que se baseou a Wikimedia para chegar ao seu tamanho atual e é nisso que se baseia o Google para difundir alguns de seus produtos.

Considerando uma inovação que requer um formato, a empresa dona dela precisa difundí-la o mais rápido possível para travar o mercado para poder aproveitar as vantagens de um Stackelberg Líder. Voltemos para o caso da JVC e da Sony. Quem ganhásse a competição dos formatos teria uma vantagem competitiva sustentável durante um longo horizonte de tempo, que seria até a próxima guerra de formatos, que terminou com a coroação do DVD. Note que nessa competição a Sony visou o benefício no curto-prazo e evitou de licenciar o seu formato Betamax. A JVC, por sua vez, licenciou o VHS para que várias empresas pudessem produzir o VHS. Não se sabe ao certo, mas talvez isso tenha ocorrido pelo fato da produção das mídias em si não serem o Core Competence da JVC, mas sim a criação de novas tecnologias. Acabou que a JVC essa guerra de formatos pelo simples fato de muitos consumidores terem adiquirido equipamentos de diferentes marcas que lessem o formato VHS e não o Betamax, que era produzido apenas pela Sony. Isso trouxe para perto da JVC os estúdios que visavam atingir os consumidores finais, que não teriam como comprar as fitas se fossem em formato Betamax.

Essa guerra de formatos pode parecer antiga, mas existem vários exemplos de como ela reflete temas atuais da estratégia empresarial. Na era da informação os formatos ganham mais importância. A integração das cadeias evidencia cada vez mais a lei de Metcalfe que diz que a utilidade de um aparato social depende de quantas pessoas ou instituições o usam. Por exemplo, um telefone sozinho não serve para nada. Na medida que mais pessoas adiquirem telefones, as combinações possíveis entre pares de telefones aumenta a utilidade de se ter um telefone, e a utilidade marginal de um telefone é crescente.  

Agora, pense em como, nesse caso do telefone, como a empresa que criou o telefone e detém a sua patente pode fazer para difundí-lo. Se a competição não for intesiva, ela pode produzir e vender para todo o universo de consumidores. Porém, numa situação real, sabe-se que a competição é intensiva e há várias dificuldades com os canais de venda para atingir os consumidores desejados. É aí que entra o licenciamento como ferramenta estratégica. A empresa de telefones pode licenciar o telefone para que várias outras empresas possam vender o aparelho e pagar Royalties. Possivelmente, poderia também licenciar o aparelho e ganhar na venda do serviço de telecom. No caso de se usar a telecom, o licenciamento vira uma ferramenta estratégica pois garante que a rede de pessoas que possuem o telefone e, por conseqüência, usam o serviço, adiquira um papel de vantagem competitiva sustentável da empresa. Essa grande rede é valiosa para a empresa, pois é dela que a empresa pode faturar numa série de formas, é rara e difícil de imitar pois é algo socialmente construído e que envolve um alto custo de mudança por parte dos consumidores. Para responder à última pergunta da análise VRIO, depende da empresa, mas sabendo utilizar isso, ela terá uma vantagem competitiva susntetável por um longo horizonte de tempo, ou até outra inovação como o VoIP acontecer.

Juntando os conceitos apresentados, analise o caso da Media Tek, empresa Taiwanesa atuando na Índia/China. O mercado de celulares naqueles países é oligopolista, enfrenta problemas de distribuição e está em alto crescimento.

Lá, e como em qualquer outro mercado de telecom, os consumidores trocam de aparelho frequentemente. Por isso, a Media Tek precisava garantir que o próximo aparelho dos consumidores também fosse seu.

Alguns pontos importantes desse mercado são a aceitação de "pirataria" e a estrutura de produção dos aparelhos. Os consumidores adoram os novos produtos como Iphone 4 e etc, mas não ligam de ter um aparelho que se pareça com ele, mas seja de outra marca e com outras funções. É caro também contratar uma grande fábrica pois acaba-se perdendo competitividade devido à concentração delas ser bastante diferente a distribuição de seus consumidores.

Nesse cenário a Media Tek adotou a seguinte estratégia: desenvolveu aparelhos simples e licenciou a produção desses. De forma semelhante ao que fez a JVC para ganhar da sony na era do VHS. Os celulares eram de fácil montagem e poderiam ser manufaturados em qualquer fabriqueta de qualquer cidade do interior. Assim, conseguiram inundar o mercado com celulares rasoavelmente bons, parecidos com os mais novos modelos do ocidente. Mataram o problema da distribuição e da velocidade de propagação de uma inovação numa jogada só.

Com a rede de fornecedores criada, a Media Tek consegue, agora, trazer um novo produto ao mercado em 1 ou 2 meses; tempo que antes variava de 6 a 9 meses. E essa mesma rede se tornou um diferencial competitivo deles e atende os critérios VRIO.

É assim que se usa o licenciamento para desenvolver vantagem competitiva sustentável.

Para ler o caso da Media Tek publicado na Harvard Business Review, clique aqui.


Comentem


Gazeta Vargas #86

É tempo da nova edição da Gazeta Vargas. Número 86 entrou em circulação hoje(me desculpem se demorar a publicar o post, mas está sendo escrito em 29 de outubro, antes da aula de psicologia II).


Alguns pontos interessantes sobre a nova edição, que ainda não terminei de ler, são: 
Cartas ao leitor é hilária com a participaão de Sr.NãoCompreendo, que com a sua linguagem rasa e ortograficamente pobre resbuscada e precisa cunha novos termos para a nossa lingua. Das duas uma. Ou ele está continuando a brincadeira iniciada no texto de Flávio Lima, ou então não percebeu as evidências EXPLÍCITAS sutis da ironia do texto. Confiram o texto "A Furada Cultural" abaixo:




Comunicação Viral e as Redes é uma breve matéria sobre o que já discuti aqui antes, no post sobre o Google Me e o Facebook 2.0. Porém, fica evidente que o espaço era curto. Se tiverem interesse nisso, o post acima da uma visão mais geral do assunto, não só focada em como se sucederam as coisas, mas também, e principalmente, nas inovações de cada etapa. É interessante ver também o conflito entre empresas.


Iphone X Blackberry do Fejgelman é, como sempre, uma boa dose de tecnologia da edição. Um anúncio interessante ao GVniano é o lançamento do Android Market no Brasil. Como o próprio Fejgelman me disse outro dia: "em 7 de setembro de 1822 o Brasil ficou independente e em 28 de setembro de 2010, o Brasil foi reconhecido pelo Android Market". 


Aguardem o próximo post, pois é inspirado nessa edição da Gazeta.


vejam o novo site da gazeta também:


http://www.gazetavargas.org







Google Reader

Um dia um professor de Marketing me perguntou como eu conhecia tantos casos e tantos artigos interessantes sobre a matéria dele. Nunca tinha parado para pensar, mas a resposta disso é "Google". De fato, é. Também poderia ter sido "Geração Y"(ou C para alguns), mas o que realmente possibilita isso são as ferramenteas que o Google me deixou disponíveis.


Vamos pensar organizacionalmente. De acordo com a missão do Google, o objetivo deles é 


"to organize the world’s information and make it universally accessible and useful"


Envolta disso, eles desenvolvem tudo que você pode imaginar. Desde o Google Maps, Google Docs(que tem um papel bastante importante nesse blog), Google Agenda, Youtube, o Chrome, Google Wave, Google Talk, Google Health, Google Earth, Blogger, Gmail, IGoogle, Google Voice, o Android, o Chrome OS, o Google Public Data(Muito interessante para quem quer fazer algum trabalho de economia ou comparar dados entre países e anos) e todos os outros produtos.

É incrível notar como todos eles estão de acordo com a missão da organização e mais ainda, serviços gratuítos e que tem melhorias contínuas, como o Gmail, trazem muito retorno para a empresa.

Interessante, não? Voltando à pergunta inicial. A resposta não foi Google pelo fato usar o buscador para me manter informado, mas de usar um serviço para ter acesso às informações que eu acho relevantes e úteis, e que servem para mostrar para os professores rsrs.

Outra coisa que percebi é que, não fosse o serviço do Google Reader, eu nunca entraria no site da The Economist. Por causa dele, eu entro. Não só entro, como clico nos anúncios que me interessam. Quem ganha por esses clicks é a própria The Economist. Não fosse o serviço do Reader, o anúnciante não chamaria minha atenção e nem a The Economist teria receita alguma comigo, que compro a revista esporadicamente quando vou viajar(mundialmente conhecido como "quase nunca"). 

Esse último ponto é uma tendência dos grandes veículos tradicionais da mídia. Qualquer dia desses eu escrevo sobre esse movimento. Vale lembrar, para quem tem interesse nisso, da tese de mestrado do Professor Rafael Alcadipani sobre o assunto. Para sua Tese, ele foi para a Inglaterra estudar a implementação de um sistema de produção enxuta numa gráfica de jornais(não me lembro o nome) por motivo de mudanças tecnológicas e culturais em seu ambiente de negócios. Para quem quiser uma prévia disso, clique aqui. Esse é um artigo que ele escreveu sobre o declínio dos Jornais para a Revista de Administração de Empresas da FGV. Embora não trate diretamente da implementação da produção enxuta na fábrica, é uma leitura interessante apesar de curta.

Voltando ao Google, a ferramenta que deu origem a esse post foi o Google Reader. Ele facilita bastante a vida, centralizando toda a informação das fontes que você determinar. 







Parece que, de fato eles contribuiram para Indexar parte da informação e torná-la útil de alguma forma. Agora eu posso encontrar o que me interessa e ampliar o meu repertório para as aulas da faculdade.


Espero que usem isso também e possam provocar discussões mais profundas nas aulas da FGV e que leiam o texto do Alcadipani.

Analisando tendências

Como já devem ter percebido, sou uma pessoa viciada em internet.


Como se isso não bastasse, adoro séries temporais também. Juntando os dois, temos: análise de tendências na internet.


Durante as férias do meu primeiro semestre de FGV, eu trabalhei/ajudei numa agência de propagada online, a One Digital. É provável que eles nem lembrem de mim lá pois confesso que não acho que contribui muito para a agência. Porém, aprendi MUITA coisa lá, principalmente em termos internet.


Tive meu primeiro contato com SEO, uma outra visão das redes sociais e da comunicação. Ainda lá, via a importância das redes sociais crescendo no caso da campanha do Obama e novas idéias surgindo. Saindo de lá começaram a aparecer notícias a respeito do setor. Começou com os gastos de publicidade online ultrapassando os de offline no Reino Unido, a entrada do Myspace e a popularização do Facebook no Brasil, a febre do Twitter, #CalaBocaGalvão e tudo mais.


Mas uma coisa que lembro muito nitidamente de lá foi da mini aula sobre Search Engine Optimization que tive com o Diretor de Mídia da agência(Robson Ortiz). 


Na internet existe muita informação. Quando se procura algo, os resultados são gigantescos e, por isso, os buscadores precisam definir critérios para elencar quais resultados devem aparecer antes na busca e quais vêm depois. Esses critérios fazem parte dos algorítimos dos buscadores e é são feitos com base no que cada buscador define como relevância. O conceito de relevância é o que varia do Google, para o Yahoo, para o ask e etc. 


Por outro lado, as empresas querem aparecer para seus consumidores e prospects. Conhecendo os conceitos de relevância de cada buscador, podem construir seus websites voltados para determinado público. Ainda não achei termo melhor para isso, mas chamo de segmentação semântica. Semântica pois depende do significado que é gerado a partir dos significantes que se coloca no código do site. Quanto mais próximo estiver do significante que o buscador acha que é o termo buscado pelo usuário, maior será a conversão para aquele site.


Agora, para as tendências. Existe uma ferramenta simples para se analisar tendências na internet. Simples de mais para o meu gosto. é o Google Trends
Ele dá ao usuário o volume de buscas relativo por determinado termo num dado intervalo de tempo. Por exemplo, é possível analisar o comportamento das pessoas em relação aos animais de estimação inserindo os termos:

  • Peixe
  • Gato
  • Cachorro
A imagem ficou meio pequena, mas cliquem para vê-la no tamanho original. Agora, tiremos o gato da busca pois ele distorce a escala do gráfico no começo do ano de 2010.

Os cachorros também têm algo estranho acontecendo no começo do ano de 2009. Mas ignoremos isso e olhemos para a série do peixe. Ela tem um pico de buscas no início do segundo trimestre de todos os anos em questão e no final, algo acontece que leva a busca por "peixe" a outro patamar. Se fizer o teste de hipótese, verá que a probabilidade de dar essa média deslocada para cima é mínima.
  • Mas o que aconteceu em 2010?
  • E o que acontece no segundo trimestre do ano?
Para responder essas, vamos ao mundo real. O que se popularizou no Brasil no segundo semestre de 2010? O peixe urbano. Agora, se vc utilizar os novos recursos de busca do Google, restringindo os resultados para a época me questão, verá que foi nesse momento que o site Peixe-urbano se popularizou.
Agora, tiremos os termos da série peixe que estejam associados a "urbano". Série "peixe" ajustada:


E agora, para responder à segunda pergunta. É aqui que entra a sagacidade do leitor. Lembra daquela época do ano em que os católicos(corrijam se estiver errado, pois sou ateu) não podem comer carne? A tal da Sexta-feira Santa. Época em que muitos comem Bacalhau. Veja então a correlação entre os dois termos:


Como podem ver, na mesma época que há uma procura maior por peixe, há uma procura relativamente maior ainda por bacalhau. Assim, estatisticamente, podemos dizer que isso se da por causa do feriado e do costume da sexta-feira Santa.

Não me perguntem da onde vem o pico de buscas por bacalhau no final do ano que eu também não sei. Mas façam uma busca e digam nos comentários por que vcs acham que há outro pico de buscas por bacalhau nessa época.

Agora, voltando à FGV. Esse é um assunto interessante de e discutir com os professores de estatística. É algo que agrega bastante praticidade nas aulas e serve também para Gestão III. Escrevi esse post pois, enquanto fazia o relatório III, precisei fazer a estratégia de comunicação do produto e o Google Trends foi algo que usei para aprofundar a minha análise.

No Brasil o estudo dos hábitos de consumo por meio das redes sociais e internet ainda é muito pequeno. Fica a sugestão para quem quiser fazer algum projeto interessante de Iniciação Científica na Fundação.


Mais estranho do que isso tudo aí, é que depois eu rodei a tendênica de "peixe -urbano" e "chocolate". A correlação, por mais que não dê para calcular, foi alta, e a sazonalidade batia. Agora você pode dizer que peixe é altamente correlacionado com chocolate!