Google Reader

Um dia um professor de Marketing me perguntou como eu conhecia tantos casos e tantos artigos interessantes sobre a matéria dele. Nunca tinha parado para pensar, mas a resposta disso é "Google". De fato, é. Também poderia ter sido "Geração Y"(ou C para alguns), mas o que realmente possibilita isso são as ferramenteas que o Google me deixou disponíveis.


Vamos pensar organizacionalmente. De acordo com a missão do Google, o objetivo deles é 


"to organize the world’s information and make it universally accessible and useful"


Envolta disso, eles desenvolvem tudo que você pode imaginar. Desde o Google Maps, Google Docs(que tem um papel bastante importante nesse blog), Google Agenda, Youtube, o Chrome, Google Wave, Google Talk, Google Health, Google Earth, Blogger, Gmail, IGoogle, Google Voice, o Android, o Chrome OS, o Google Public Data(Muito interessante para quem quer fazer algum trabalho de economia ou comparar dados entre países e anos) e todos os outros produtos.

É incrível notar como todos eles estão de acordo com a missão da organização e mais ainda, serviços gratuítos e que tem melhorias contínuas, como o Gmail, trazem muito retorno para a empresa.

Interessante, não? Voltando à pergunta inicial. A resposta não foi Google pelo fato usar o buscador para me manter informado, mas de usar um serviço para ter acesso às informações que eu acho relevantes e úteis, e que servem para mostrar para os professores rsrs.

Outra coisa que percebi é que, não fosse o serviço do Google Reader, eu nunca entraria no site da The Economist. Por causa dele, eu entro. Não só entro, como clico nos anúncios que me interessam. Quem ganha por esses clicks é a própria The Economist. Não fosse o serviço do Reader, o anúnciante não chamaria minha atenção e nem a The Economist teria receita alguma comigo, que compro a revista esporadicamente quando vou viajar(mundialmente conhecido como "quase nunca"). 

Esse último ponto é uma tendência dos grandes veículos tradicionais da mídia. Qualquer dia desses eu escrevo sobre esse movimento. Vale lembrar, para quem tem interesse nisso, da tese de mestrado do Professor Rafael Alcadipani sobre o assunto. Para sua Tese, ele foi para a Inglaterra estudar a implementação de um sistema de produção enxuta numa gráfica de jornais(não me lembro o nome) por motivo de mudanças tecnológicas e culturais em seu ambiente de negócios. Para quem quiser uma prévia disso, clique aqui. Esse é um artigo que ele escreveu sobre o declínio dos Jornais para a Revista de Administração de Empresas da FGV. Embora não trate diretamente da implementação da produção enxuta na fábrica, é uma leitura interessante apesar de curta.

Voltando ao Google, a ferramenta que deu origem a esse post foi o Google Reader. Ele facilita bastante a vida, centralizando toda a informação das fontes que você determinar. 







Parece que, de fato eles contribuiram para Indexar parte da informação e torná-la útil de alguma forma. Agora eu posso encontrar o que me interessa e ampliar o meu repertório para as aulas da faculdade.


Espero que usem isso também e possam provocar discussões mais profundas nas aulas da FGV e que leiam o texto do Alcadipani.

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